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quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Cutucar o nariz


Em 2001, CHITTARANJAN ANDRADE E B. S. SHIHARI, do Instituto Nacional da Saúde Mental e Neurociência de Bangalore, na Índia, ganharam um prêmio IgNobel – uma sátira do Nobel – por conta de suas pesquisas sobre o hábito humano de meter o dedo no nariz.

Eles analisaram 200 voluntários adolescentes de escolas locais e constataram que quase todos se dedicam a essa prática quatro vezes por dia, em média. Contudo, só 9 deles (4,5%) confessaram comer o fruto de sua caçada nasal.

Se levarmos em conta o estigma social associado aos “comedores de meleca”, esse número parece estar aquém da realidade. Mas, mesmo que os números sejam menores do que o senso comum mostra, a pergunta é inevitável: o que leva alguns de nós a se alimentar das próprias catotas?

O s pesquisadores não encontraram nenhuma diferença entre os “comedores” e os demais e foram negligentes ao não perguntar aos primeiros os porquês do hábito. É possível que a ingestão de detritos nasais ajude a construir respostas imunológicas mais saudáveis.

Pesquisadores que investigam hábitos de higiene já levantaram evidências de que a falta de exposição a agentes infecciosos  pode aumentar a suscetibilidade para doenças alérgicas.

Parece que a única pesquisa conclusiva sobre o assunto é de 1966. Naquele ano, o pesquisador Sidney Tarachow, da Universidade Estadual de Nova York, descobriu que as pessoas que comiam suas catotas faziam isso por uma única razão: achavam a coisa deliciosa.

Revista Galileu

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